5 Navalhadas – LEONARDO CASTELO BRANCO
5 Navalhadas – LEONARDO CASTELO BRANCO

5 Navalhadas – LEONARDO CASTELO BRANCO

1. Imagine que acabaram de lançar uma biografia sobre você. Qual é o título? Apresente a sinopse. 

O Rascunho da Vértebra – “O Rascunho da Vértebra” mergulha nas profundezas da mente e do coração de um homem em busca de sentido na vida. Em um diário poético, Leonardo Castelo Branco transforma memórias em uma emocionante jornada de autoconhecimento e liberdade. Ambientado na pulsante São Paulo, o livro revela a beleza do cotidiano e a complexidade das emoções humanas, tocando todos que já se perguntaram: “O que é estar vivo?”

2. Indique dois/duas navalhistas que não podemos esquecer. São duas pessoas que escrevem: uma que já se foi e sua obra não teve a devida atenção que merece, a segunda uma pessoa que escreve em nossos dias e devemos ficar de olho.

Um Navalhista Esquecido: Sérgio Sant’Anna Sérgio Sant’Anna explorou os limites da literatura com narrativas que desafiam gêneros e revelam as complexidades do humano. Sua obra ainda merece maior reconhecimento por sua inovação e profundidade. Um Navalhista Atual: Domenico Starnone Domenico Starnone é um observador preciso das relações humanas. Seus livros capturam os conflitos e as conexões que moldam nossa vida, oferecendo histórias marcantes e universais.

3. O que podemos esperar de sua literatura?

Minha literatura nasce da necessidade de compreender e dar sentido às experiências mais íntimas e aos detalhes que muitas vezes passam despercebidos. Escrevo para explorar as nuances da vida, das memórias que carregamos às emoções que nos atravessam, sempre buscando traduzir a complexidade do cotidiano em algo que ressoe no íntimo de quem lê. São palavras que emergem de uma observação atenta e visceral, refletindo a beleza, o peso e a confusão de simplesmente existir.

4. Se a partir de hoje a vida te tirasse a possibilidade de fazer literatura, quem você seria?

Se a vida me tirasse a literatura, eu seria um homem em ruínas, buscando poesia no silêncio e nas pequenas coisas. Caminharia pelas ruas com a mesma fome, mas sem o alívio das palavras. Ainda assim, a história continuaria a se contar em mim, feita de olhares, gestos e resistência.

5. Se você tivesse ciência de que estava escrevendo seu último texto, que mensagem você gostaria de deixar? 

Se este fosse meu último texto, diria que a vida é menos sobre respostas e mais sobre sentir. Somos feitos de transitoriedade, moldados pelo tempo e pelo instante. Não tente capturá-la, apenas deixe que ela passe, sabendo que o essencial nunca se perde — apenas muda de forma.

Leonardo Castelo Branco

Leonardo Castelo Branco é escritor, redator e roteirista com 20 anos de carreira na publicidade. Premiado no LGBT New Renaissance Film Festival (2017) e selecionado no Short Film Corner do Festival de Cannes. Autor da biografia de Oscar Maroni, com contos e poemas reconhecidos em festivais como o Concurso Nacional de Contos da UNESP e o Festival Literário de Viçosa. Publicado em revistas como Subtextos e Ruído Manifesto.

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